Ao escurecer, sento-me à beira mar, e retorno ao tempo em que ainda nos tínhamos. Por vezes admito que ainda vamos voltar a ser nós, mas é tudo alucinação. Tu saíste da minha vida como um bando de pássaros que abalaram para outras paragens, e se queres saber, eu também já nem sei se ainda te quero de volta.
segunda-feira, abril 16, 2012
Ao escurecer
Ao escurecer, sento-me à beira mar, e retorno ao tempo em que ainda nos tínhamos. Por vezes admito que ainda vamos voltar a ser nós, mas é tudo alucinação. Tu saíste da minha vida como um bando de pássaros que abalaram para outras paragens, e se queres saber, eu também já nem sei se ainda te quero de volta.
domingo, abril 15, 2012
Leito
Em
gemidos
Sobressaltos
Teu
corpo
Meu
leito
Fragâncias
que liberta
Nelas
cresce o desejo
Teus
lábios
De
paixão sedentos
Deslizando
por teu peito
Teus
seios
De
prazer desfiladeiros
Na
troca de caricias
Em
teu colo me deito
Numa
vontade desperta
Nossos
corpos se enleiam
Tela
criando
De
cores vivas e quentes
Em
gemidos
Sobressaltos
Nossos
corpos
sábado, abril 14, 2012
Teu Corpo
Em ti estou
Em ti eu ando
Em ti eu sou
Pássaro livre esvoaçando
Por ti navego
Nestas linhas
Escrevo
Ao correr da pena
Poema cego
Que verso faz
De mim me afasta
A mim te traz
Em ti estou indo
Em ti me sinto
Na paixão
Que em teu corpo
Vou descobrindo
Nos sentidos
Em que me envolves
Leves brisas
Que me enleiam
Sonhos
Nas frescas brumas
quarta-feira, abril 11, 2012
Ontem
O relógio discorria a contagem das horas em sentindo decrescente. Dormi, ou talvez não, passaram algumas horas em que me ausentei, por onde não sei! pelo desconhecido que nos envolve quando passamos ao estado de letargia e abandono a que chamamos dormir!
- será que o tal de subconsciente é um desconhecido?
E, a que horas não sei, abri os olhos e regressei ao ponto de partida.
O que se passou naquele espaço / tempo mantêm-se uma incógnita.
- terei corrido, gritado, amado ?
Onde estive?
Em que guerras me terei envolvido?
Que mulheres terei amado?
Em que dimensão estive?... há quem fale na quinta dimensão!
Depois, bem depois as horas sucederam-se! Deslizando como se o ponteiro do relógio fosse um foragido em busca de refugio,
- vem à memória o argumento de um policial em que, quando o perseguido parece a salvo do perseguidor, por artes mágicas do argumentista se encontra de novo no inicio da fuga e tudo recomeça do zero,
e lá está o ponteiro, tic... tac... tic... tac... de novo a caminho do zero para que tudo recomece.
Apetece-me!
Sair, pegar a estrada e... ir acelerando... libertar os cavalos, ouvi-los relinchar, senti-los transpirar e o pé, carregando mais e mais, sempre mais, deixá-los tomar o freio nos dentes e voarem bem alto quebrando amarras, libertando-me.
abrir um espaço, que seja bem fundo, um refugio para um foragido da vida.
Ser um relógio, tic… tic… tac... tac... tic... tic… tac… tac.. tic... tic… pendular com a certeza do regresso sempre ao zero.
-
Foto: The Professor
- será que o tal de subconsciente é um desconhecido?
E, a que horas não sei, abri os olhos e regressei ao ponto de partida.
O que se passou naquele espaço / tempo mantêm-se uma incógnita.
- terei corrido, gritado, amado ?
Onde estive?
Em que guerras me terei envolvido?
Que mulheres terei amado?
Em que dimensão estive?... há quem fale na quinta dimensão!
Depois, bem depois as horas sucederam-se! Deslizando como se o ponteiro do relógio fosse um foragido em busca de refugio,
- vem à memória o argumento de um policial em que, quando o perseguido parece a salvo do perseguidor, por artes mágicas do argumentista se encontra de novo no inicio da fuga e tudo recomeça do zero,
e lá está o ponteiro, tic... tac... tic... tac... de novo a caminho do zero para que tudo recomece.
Apetece-me!
Sair, pegar a estrada e... ir acelerando... libertar os cavalos, ouvi-los relinchar, senti-los transpirar e o pé, carregando mais e mais, sempre mais, deixá-los tomar o freio nos dentes e voarem bem alto quebrando amarras, libertando-me.
abrir um espaço, que seja bem fundo, um refugio para um foragido da vida.
Ser um relógio, tic… tic… tac... tac... tic... tic… tac… tac.. tic... tic… pendular com a certeza do regresso sempre ao zero.
-
Foto: The Professor
terça-feira, abril 10, 2012
Conta Corrente
Nada devo á vida
A vida nada me deve
Do contrato que fizemos
Não escrito
Não falado
Conta corrente não existe
Tão só
Trocas sem valor definido
São apenas desejos
Risos, dores, prazeres
Vontades
Ou nem isso
Soma de erros
Em que o valor é omisso
Colunas de deve e haver
Vazias de sentir
Saldo zero de viver
.
domingo, abril 08, 2012
Memória de chuva em mim
A manhã nasceu assim,cinzenta , desnuda e sem rumo definido como
eu.
Algumas gotas de chuva
tombaram durante a noite e inundaram a rua vazia de
ti.
Aflito andei sem rumo.
Talvez te procurasse.
Não sei!
Ainda te procuro e tu
nem sabes mais de mim.
quinta-feira, abril 05, 2012
Horizontes
O
mar é lindo
N’ele
estou indo
P´ra
lá do vento
P’rálém
do mar
Vou
navegando
Em
pesamento
Mar
sereno
Mar
revolto
Fonte
de vida
É
Como
mulher fria
e fingida
Quando
se altera
Em
suas ondas
Se
torna gigante
A
cada momento
A
vida nos tira
Como
uma amante
Quem
diz que não ama
É
porque mente
Foge
á verdade
O
amor
É
sentimento
Não
escolhe credo
Não
tem idade
.
.
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