Foste o celeiro da nação
Terra de povo valente
Resistindo até á morte,
Nunca subserviente
De tuas entranhas brotava o pão
Que o país alimentava
Vastas searas de orgulho
De quem as semeava
De batalhas travadas
Por interesses que não teus
Foste terra abandonada
Em ti deserto nasceu
Nunca desististe
De defender desejo teu
Pujante em tua vontade
Tua filha nasceu
Suas águas são o sangue do teu corpo
Percorrendo tuas entranhas
Regam inóspitas terras
Antes desamparadas
Recuperaste a beleza
Dos tempos de outrora
Das tuas entranhas
Nascem outras riquezas agora
Em teus campos caminho
Meus olhos se embaciando
Sente-se crescer o carinho
Cada dia mais te amando
Em tuas terras renascidas
De olivais e amendoeiras
O extenso manto de verde
Na beleza das tuas videiras
.
Autor : Pintor de Palavras
Imagem:desconheço o autor
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