Ildiko-Neer
Penso que fui
Já não sou
Quem
No vago das noites
Exilio a prazo
Assumido
De frigidas vestes guarnecido
No tempero de um grito
Que da dolência se alimenta
Já fui
Já não serei
Ou serei
Amásio
Acaso o vazio regresse
E então nada foi
Porque há sempre
Um silêncio
Que guarda
O que de nós
Sabemos acolher
Sem comentários:
Enviar um comentário